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Zapata-Ramos, Paola Andrea
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Santiago, Chile
El álgebra ocupa un lugar privilegiado en el currículo escolar. Además, es considerada como puerta de acceso a la educación superior. Sin embargo, estudios demuestran las dificultades en su aprendizaje, las cuales parecen afectar especialmente a estudiantes históricamente marginalizados. En este artículo exploramos el papel de las prácticas de enseñanza del álgebra en la constitución y reproducción de inequidades en el acceso al conocimiento algebraico. Para ello, introducimos una noción de “cultura de la matemáticas escolares” que permite analizar las prácticas de enseñanza de José, maestro en una escuela ubicada en un sector marginal. Usamos la técnica cualitativa del estudio de casos y un enfoque interpretativo al análisis de los datos. Los resultados muestran el papel de representaciones estereotipadas sobre los y las estudiantes en la configuración de las prácticas de enseñanza, las cuales determinan el desarrollo del pensamiento algebraico y el acceso al conocimiento algebraico de estudiantes históricamente marginalizados.
Álgebra tem um lugar privilegiado no currículo escolar. Além disso, é considerada uma porta de entrada para o ensino superior. No entanto, estudos mostram dificuldades na sua aprendizagem, as quais parecem afetar especialmente estudantes historicamente marginalizados. Neste artigo, exploramos o papel das práticas de ensino de álgebra na constituição e reprodução de iniquidades no acesso ao conhecimento algébrico. Para fazer isso, introduzimos a noção de "cultura da matemática escolar", que nos permite analisar as práticas de ensino de José, professor em uma escola localizada em um setor marginal. Utilizamos um método de estudo de caso e uma abordagem interpretativa da análise de dados. Os resultados mostram o papel das representações estereotipadas sobre os estudantes na construção de práticas de ensino, que determinam o desenvolvimento do pensamento algébrico e o acesso ao conhecimento algébrico de estudantes historicamente marginalizados.
Algebra is a central subject matter in the school curriculum. Besides, it is considered as a gateway to higher education. However, studies have shown difficulties in learning algebra, which seem to mostly affect historically marginalized students. In this article, we explore the role of the teaching practices of algebra in the constitution and reproduction of inequities to access algebraic knowledge. To do so, we introduce the notion of “school mathematics culture” that allows us to analyze the teaching of José, a teacher in a school located in a marginalized neighborhood. We use a case study method and an interpretive approach to the data analysis. The results evidence the role of stereotypical representations about marginalized students in shaping the teaching practices, which determine the development of algebraic thinking and access to algebraic knowledge of historically marginalized students.
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