Milton Rosa, Daniel Clark Orey
La aplicación de los métodos de modelación tiene sentido para los investigadores y educadores cuando estos profesionales examinan los saberes, haceres y patrones matemáticos desarrollados por los miembros de distintos grupos culturales. Actualmente, un dilema en Educación Matemática es su tendencia a valorar y respetar los conocimientos matemáticos locales en su paradigma de investigación. Este es uno de los presupuestos del proceso de decolonización en Educación Matemática. Así, la búsqueda de metodologías innovadoras como la Etnomodelación es necesaria para registrar las formas históricas de las técnicas, procedimientos y prácticas matemáticas desarrolladas en diversos contextos culturales. Se destaca que, en su presupuesto decolonizador, la Etnomodelación no busca sustituir la matemática escolar o académica; sin embargo, es necesario reconocer la existencia de saberes y haceres matemáticos locales en el currículo escolar. De este modo, el proceso de decolonización desencadenado por la Etnomodelación evoca una perturbación que provoca una revisión de reglas, normas y reglamentos en el proceso de enseñanza y aprendizaje de las matemáticas. Proceso que desencadena un debate sobre la naturaleza de la matemática en relación con la cultura al proponer un diálogo decolonizador entre los enfoques local y global de una manera dialógica (enfoque glocal).
Applying modeling methods makes sense for researchers and educators when educators can examine the knowledge, practices, and mathematical patterns developed by members of different cultural groups. Currently, a dilemma in Mathematics Education is its tendency to value and respect local mathematical knowledge in its research paradigm. This is one of the assumptions of the decolonization process in Mathematics Education. Thus, searching for innovative methodologies such as Ethnomodelling is necessary to record the historical forms of mathematical techniques, procedures, and practices developed in various cultural contexts. It is highlighted that, in its decolonizing budget, Ethnomodelling does not seek to replace school or academic mathematics; however, it is necessary to recognize the existence of local mathematical knowledge and practices in the school curriculum. In this way, the decolonization process triggered by Ethnomodelling evokes a disturbance that causes a revision of rules, norms, and regulations in the process of teaching and learning mathematics. This process triggers a debate on the nature of mathematics in relation to culture by proposing a decolonizing dialogue between local and global approaches in a dialogic way (glocal approach).
A aplicação de métodos de modelagem tem sentido para os pesquisadores e educadores quando esses profissionais examinam os conhecimentos, as práticas e os padrões matemáticos desenvolvidos por membros de grupos culturais distintos. Atualmente, um dilema na Educação Matemática é sua tendência em valorizar e respeitar o conhecimento matemático local em seu paradigma de pesquisa. Este é um dos pressupostos do processo de decolonização na Educação Matemática. Assim, a busca por metodologias inovadoras como a Etnomodelagem é necessária para registrar as formas históricas de técnicas, procedimentos e práticas matemáticas desenvolvidas em diversos contextos culturais. Ressalta-se que, em sua característica decolonizadora, a Etnomodelagem não busca substituir a matemática escolar ou acadêmica; porém, é necessário reconhecer a existência de saberes, fazeres e práticas matemáticas locais no currículo escolar. Desse modo, o processo de decolonização desencadeado pela Etnomodelagem evoca uma perturbação que provoca uma revisão de regras, normas e regulamentos no processo de ensino e aprendizagem em matemática. Processo que desencadeia um debate sobre a natureza da matemática em relação à cultura ao propor um diálogo decolonizador entre abordagens locais e globais de forma dialógica (abordagem glocal).
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