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Resumen de ¿Qué significa aprendizaje colectivo? ¿Cómo lograrlo en la clase de matemáticas?

Luis Radford Árbol académico

  • español

    En este artículo abordo la cuestión de lo que significa el aprendizaje colectivo y de cómo poder propiciarlo en el aula de matemáticas. Sugiero que la cercanía espacial (real o virtual) no es un criterio suficiente para caracterizar el aprendizaje colectivo. Los estudiantes pueden estar encerrados en las cuatro paredes de un aula (real o virtual) sin que por lo tanto estén aprendiendo colectivamente. Caracterizar el aprendizaje colectivo requiere revisar la idea de la actividad en la que dicho aprendizaje ocurre. Basándome en ideas claves de la teoría de la objetivación, sugiero que esa actividad tiene que cumplir dos condiciones. Primero, estar direccionada hacia la satisfacción de una necesidad colectiva: alcanzar un objeto de aprendizaje común el cual se desvela progresivamente a la consciencia de los estudiantes a través de un trabajo conjunto con el profesor. Segundo, la actividad se desarrolla a través de una interacción entre estudiantes y entre estudiantes y profesores que pone en movimiento relaciones sociales de un tipo ético especial: relaciones sociales de una ética comunitaria que incluye, el compromiso, el cuidado del otro y la responsabilidad. Estas ideas son expuestas a partir de ejemplos de lecciones de matemáticas.

  • português

    Neste artigo, abordo a questão do que significa aprendizagem coletiva e como ela pode ser fomentada na sala de aula de matemática. Sugiro que a proximidade espacial (real ou virtual) não é um critério suficiente para caracterizar a aprendizagem coletivo. Os alunos podem estar juntos fechados dentro das quatro paredes de uma sala de aula (real ou virtual) sem aprender coletivamente. Caracterizar a aprendizagem coletiva requer rever a ideia de atividade na qual ocorre a aprendizagem coletiva. Com base nos principais insights da teoria da objetivação, sugiro que tal atividade tem que atender a duas condições. Primeiro, ela deve ser direcionada para a satisfação de uma necessidade coletiva: alcançar um objeto comum de aprendizagem que seja progressivamente revelado à consciência dos alunos através do labor conjunto com o professor. Em segundo lugar, a atividade é desenvolvida por meio de uma interação entre alunos e entre alunos e professores que se sustenta em relações sociais de um tipo ético especial: relações sociais de uma ética comunitária que inclui compromisso, cuidado com o outro e responsabilidade. Estas ideias são apresentadas com base em exemplos na aula de matemática.

  • English

    In this article I address the question of what collective learning means and how to foster it in the mathematics classroom. I suggest that spatial proximity (real or virtual) is not a sufficient criterion to characterize collective learning. Students can be enclosed in the four walls of a classroom (real or virtual) without learning collectively. Characterizing collective learning requires revisiting the idea of the activity in which such learning occurs. Based on key ideas from the theory of objectification, I suggest that this activity has to fulfill two conditions. First, it must be directed towards the satisfaction of a collective need: to reach a common object of learning, which is progressively revealed to the consciousness of the students through the joint work of teachers and students. Second, the activity is developed through an interaction among students and between students and teachers that sets in motion social relations of a special ethical type: social relations of a communitarian ethics that includes commitment, care for the other and responsibility. These ideas are presented on the basis of examples from mathematics lessons.


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