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Resumen de “Me dicen negro, pero eso ya no es una molestia para mí”: Historias de agencia racial en la escolaridad chilena

Luz Edith Valoyes Chávez

  • español

    ¿Qué nos dicen las historias de vida sobre la agencia racial de los estudiantes negros en contextos educativos? ¿Qué nos dicen estas historias sobre los límites, desafíos y posibilidades del discurso sobre la inclusión de niños, niñas y jóvenes negros e inmigrantes en la escolaridad? En este artículo de investigación presento las experiencias raciales de Henry y Michelle, dos estudiantes haitianos en el sistema educativo chileno. Para ello se implementaron técnicas de investigación narrativa, evidenciando que, contrario a estudios en los cuales los estudiantes negros son posicionados como receptores pasivos de la violencia racial o como víctimas, Henry y Michelle despliegan una serie de mecanismos emocionales y personales para responder a microagresiones raciales en el sistema educativo. Esta agencia racial les permite enfrentar la marginalización en la clase en una dinámica constante de reconstrucción de sus identidades matemáticas y raciales.

  • English

    What do life stories tell us about the racial agency of black students in educational contexts? What do these stories tell us about the limits, challenges and possibilities of discourses of inclusion of black and immigrant children and youth in schooling? In this paper I discuss the racial experiences of Henry and Michelle, two Haitian students in the Chilean educational system. To do so, I use a narrative approach and show that, contrary to studies in which black students are positioned as passive recipients of racial violence or as victims, Henry and Michelle display a series of emotional and personal mechanisms to cope with and to respond to racial microaggressions in the educational system. This racial agency allows them to face marginalization in the class in a constant dynamic of reconstruction of their mathematical and racial identities.

  • português

    O que as histórias de vida nos dizem sobre o papel racial dos estudantes negros em contextos educacionais? O que essas histórias nos dizem sobre os limites, desafios e possibilidades dos discursos sobre a inclusão de crianças e jovens negros e imigrantes na escola? Neste artigo de pesquisa, apresenta-se as experiências raciais de Henry e Michelle, dois estudantes haitianos no sistema educacional chileno. Para isso, técnicas de pesquisa narrativa foram implementadas, mostrando que, ao contrário de estudos em que estudantes negros se posicionam como receptores passivos de violência racial ou como vítimas, Henry e Michelle desdobram uma série de mecanismos emocionais e pessoais para responder às microagressões raciais do sistema educacional. Essa agência racial permite-lhes enfrentar a marginalização na aula em uma dinâmica constante de reconstrução de suas identidades matemáticas e raciais.


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