En este artículo, producto de la investigación “Narrativas y subjetividades de profesores de matemáticas sobre su experiencia profesional”, se presentan cuestionamientos acerca de la formación de profesores de matemáticas. El objetivo principal de la investigación es develar las subjetividades de profesores de matemáticas en tramas narrativas creadas por un grupo de profesores acerca de sus experiencias profesionales y trayectorias de formación. Se asume la perspectiva narrativa en su dimensión epistemológica y metodológica, de tal modo que se reivindica el pensamiento narrativo como un modo de conocer el mundo y a sí mismo. El análisis de los antecedentes de investigación considerados y de las voces de los maestros que se narran permitió asumir los currículos para la formación de profesores de matemáticas como objeto de crítica, lo que se constituyó en un primer resultado de investigación. Así, se interrogaron los currículos en relación con: 1) la hegemonía del pensamiento lógico científico y el desconocimiento de los aportes del pensamiento narrativo en los procesos de formación; 2) la ausencia de acciones intencionadas por comprender los modos de subjetivación que subyacen en los procesos formativos; 3) las configuraciones identitarias y subjetividades que subyacen en las trayectorias de formación. Se concluye que la hegemonía de un modo de pensar lógico científico y el desconocimiento de los aportes del modo de conocer narrativo en los procesos de formación de profesores de matemáticas ocasiona que la formación sea descontextualizada, impolítica y ahistórica. Además, configura una manera de conocer en la que impera la búsqueda de la verdad por medio de la ciencia y expresa una fe en el conocimiento racional como la fuerza más potente para comprender el mundo y a sí mismo. Por último, a partir de lo expuesto se presentan dos cuestiones abiertas: 1) con el fin de pensar nuevos referentes para las organizaciones curriculares en la formación de profesores de matemáticas, considerar como problemáticas para la investigación en educación matemática los procesos de subjetivación, las configuraciones identitarias y subjetividades de maestros de matemáticas en los procesos de formación; 2) dada la necesidad de diferentes perspectivas como marcos reguladores para pensar, concebir y comprometerse en la formación de profesores de matemáticas, asumir algunas de las ideas planteadas en este documento como alternativas para articular los modos de pensar paradigmático o lógico científico y narrativo.
This paper is a product of a research titled “Mathematics teachers’ narratives and subjectivities about their professional experience”. It presents some questionings related to mathematics teachers’ training. The main purpose of the study is to unveil the mathematics teachers’ subjectivities in narratives written by teachers about their career experience and their formation trajectories. It assumes the narrative perspective in its epistemological and methodological dimension, in a way which claims the narrative thinking as a way of knowing the world and oneself. The analysis of the research background considered and the voices of teachers who narrate themselves allowed to assume the mathematics teachers’ training curricula as an object of criticism, which became the first inquiry result. Thus, the curricula were analyzed in connection with: 1) The hegemony of logic-scientific thinking and the lack of knowledge about the contributions of narrative thinking to the training processes; 2) the absence of actions intended for understanding the subjectivation modes underlying the education processes; 3) the identity configurations and subjectivities beneath training trajectories. It is concluded that the hegemony of a logic-scientific way of thinking and the lack of knowledge about the contributions of the narrative way of knowing to the mathematics teachers’ training processes lead to a decontextualized, apolitical and ahistorical training. Besides, the logic-scientific thinking configures a way of knowing marked by a search for truth through science, and faith in rational knowledge as the most powerful force to understand the world and oneself. At last, two open questions arise: Firstly, in order to propose new referents for curricular organizations, it is necessary to consider as objects for the mathematics education research the subjectivation processes, and the mathematics teachers’ identity configurations and subjectivities in the training processes. Secondly, given the need of different views as regulatory frameworks for thinking, conceiving and engage with the mathematics teachers’ training, it is important to assume some ideas presented in this document as alternatives for articulating the paradigmatic (or logic-scientific) way of thinking and narrative thinking.
Neste artigo, produto da pesquisa “Narrativas e subjetividades de professores de matemática sobre a sua experiência profissional”, são apresentadas questões sobre a formação de professores de matemática. O principal objetivo da investigação é revelar as subjetividades de professores de matemática em tramas narrativas criadas por um grupo de professores sobre as suas experiências profissionais e percursos de formação. A perspectiva narrativa é assumida na sua dimensão epistemológica e metodológica, de tal forma que reivindica o pensamento narrativo como uma forma de conhecer o mundo e a si mesmo. A análise dos antecedentes de investigação considerados e das vozes dos professores que se narram permitiu assumir os currículos para a formação de professores de matemática como objeto de crítica, o que se tornou num primeiro resultado de investigação. Assim, os currículos foram questionados em relação com: a) à hegemonia do pensamento lógico científico e à falta de conhecimento dos contributos do pensamento narrativo nos processos de formação; b) a ausência de ações intencionais para compreender os modos de subjetivação que são subjacentes aos processos de formação; c) às configurações de identidade e subjetividades subjacentes aos percursos de formação. Conclui-se que a hegemonia de um pensamento lógico científico e a falta de conhecimento dos contributos da forma conhecer narrativo nos processos de formação dos professores de matemática faz com que a formação seja descontextualizada, não política e a-histórica. Além disso, configura uma forma de saber em que a busca da verdade através da ciência prevalece e expressa a fé no conhecimento racional como a força mais poderosa para compreender o mundo e a si mesmo. Por último, com base no referido são apresentadas duas questões em aberto: a) para pensar em novas referências para as organizações curriculares na formação de professores de matemática, considerar como problemáticas para a investigação em educação matemática os processos de subjetivação, as configurações de identidade e subjetividades dos professores de matemática nos processos de formação; b) dada a necessidade de diferentes perspectivas como quadros reguladores para pensar, conceber e comprometer-se com a formação de professores de matemática, assumir algumas das ideias levantadas neste documento como alternativas para articular as formas paradigmáticas ou lógicas científicas e narrativas de pensamento.
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