Esta comunicação analisa o modo como alunos portugueses do 9.º ano (com cerca de 14 anos) respondem a questões envolvendo a noção intuitiva de probabilidade no trabalho realizado numa simulação com o software TinkerPlots, que até aqui desconheciam. A tarefa é proposta por escrito, acompanhada de um guião relativo à utilização do software e é realizada pelos alunos, em pares, durante cerca de 50 minutos. Esta realização envolve três fases: apresentação pelo professor e interpretação em diálogo com os alunos, trabalho autónomo dos alunos e discussão dos resultados obtidos. Durante o trabalho autónomo dos alunos a professora faz um acompanhamento discreto, procurando esclarecer dúvidas que os impeçam de avançar, mas sem responder às questões propostas na tarefa. Na análise dos resultados procura verificar-se de que modo os alunos interpretam o problema proposto, analisam e interpretam representações dos dados e estabelecem relações com base na frequência relativa para estimar a probabilidade de um acontecimento.
Procura, ainda, verificar-se até que ponto os alunos conseguem utilizar o software com base nas indicações fornecidas, trabalhar de modo autónomo, e comunicar as suas conclusões. Este estudo representa a etapa inicial de uma investigação de design research que tem em vista construir uma unidade de ensino para os alunos deste nível de escolaridade, tirando partido das novas tecnologias.
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