Domingos Arcanjo Antonio Nhampinga, Luiz Marcio Santos Farias
La práctica docente en muchos países está dominada por la pedagogía de la visita a las obras, donde el conocimiento se presenta de forma única y lineal, sin tener en cuenta la realidad de los alumnos. Además de no favorecer una práctica docente liberadora y problematizadora, este enfoque coloca a los educadores en una dependencia epistemológica al naturalizar las epistemologías del pensamiento eurocéntrico-colonial en la producción del conocimiento académico. Esta dependencia, resultado de la dominación cultural, es consecuencia de la dominación económica, política y social de unas culturas consideradas hegemónicas sobre otras, lo que constituye la colonialidad epistemológica. El artículo discute una propuesta pedagógico-didáctica que pretende contribuir a la deconstrucción de la idea universal de ciencia, proponiendo una metodología que posibilite cuestionar las condiciones colonizadas en la enseñanza e integrar saberes de culturas subalternas en la construcción del conocimiento académico. Esta discusión, que se inscribe en la decolonialidad didáctica, encuentra elementos teóricos y herramientas en la Teoría Antropológica de lo Didáctico para problematizar cómo se establece la colonialidad en los currículos y discutir posibilidades de circulación de saberes entre instituciones subalternas y enseñanza.
Teaching practice in many countries is dominated by the pedagogy of visiting works, where knowledge is presented in a single, linear way, without considering the students' reality. This approach, in addition to not fostering a liberating and problematizing teaching practice, places educators in an epistemological dependency by naturalizing the epistemologies of Eurocentric-colonial thinking in the production of academic knowledge. This dependence, the result of cultural domination, is the consequence of the economic, political and social domination of some cultures considered hegemonic over others, which constitutes epistemological coloniality. This article discusses a pedagogical-didactic proposal that aims to contribute to the deconstruction of the universal idea of science, proposing a methodology that makes it possible to question the colonized conditions in teaching and integrate knowledge from subaltern cultures in the construction of academic knowledge. This discussion, which is part of didactic decoloniality, finds theoretical elements and tools in the Anthropological Theory of the Didactic to problematize how coloniality is established in curricula and to discuss possibilities for the circulation of knowledge between subaltern and educational institutions.
A prática de ensino em muitos países é dominada pela pedagogia da visita às obras, onde o conhecimento é apresentado de forma única e linear, sem considerar a realidade dos alunos. Essa abordagem, além de não favorecer uma prática de ensino libertadora e problematizadora, coloca os educadores numa dependência epistemológica ao naturalizar as epistemologias do pensamento eurocêntrico-colonial na produção do conhecimento acadêmico. Essa dependência, resultado da dominação cultural, é consequência da dominação econômica, política e social de algumas culturas consideradas hegemônicas sobre outras, o que configura uma colonialidade epistemológica. O artigo discute uma proposta pedagógico-didática que visa contribuir para a desconstrução da ideia universal de ciência, propondo uma metodologia que possibilita questionar as condições colonizadas no ensino e integrar saberes de culturas subalternas na construção do conhecimento acadêmico. Essa discussão, inserida na decolonialidade didática, encontra na Teoria Antropológica do Didático elementos teóricos e ferramentas para problematizar como a colonialidade se estabelece nos currículos e discutir possibilidades de circulação de saberes entre instituições subalternas e de ensino.
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