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Plataformas digitales y justicia formativa

  • Juan José Sosa Alonso [1] ; Anabel Bethencourt-Aguilar [1] ; Dagoberto Catellanos Nieves [1] ; Manuel Area-Moreira [1]
    1. [1] Universidad de La Laguna

      Universidad de La Laguna

      San Cristóbal de La Laguna, España

  • Localización: Archivos Analíticos de Políticas Educativas=Education Policy Analysis Archives, ISSN-e 1068-2341, Vol. 31, Nº. 1, 2023
  • Idioma: español
  • DOI: 10.14507/epaa.31.7923
  • Títulos paralelos:
    • Plataformas educativas digitais e justiça formativa
    • Digital educational platforms and formative justice
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este trabajo reflexiona sobre las posibilidades que ofrecen las plataformas digitales educativas, que vienen acompañadas de diseños instruccionales vinculadas al paradigma educativo centrado en el alumnado con un aparente gran potencial para avanzar hacia la justicia social, la equidad y la igualdad de oportunidades. Las tecnologías digitales se presentan como un actor nuevo en las situaciones educativas, con potencial para definir escenarios educativos más flexibles y personalizables, que parecen facilitar el acceso universal y el tratamiento diferencial que la equidad e igualdad de oportunidades exige. Sin embargo, la idea de “equidad” nos sitúa en un plano de reflexión circunscrito a la justicia distributiva que implica una concepción de lo educativo como un “bien a distribuir” que puede conducir a instrumentalizar las relaciones educativo-pedagógicas, subsumiéndolas a intereses económicos o políticos, pervirtiéndolas. En este sentido, conviene recuperar la idea de educación como requisito de justicia, ya presente en Platón, vinculada a la idea de desarrollo ético del educando, y del denominado “cuidado de sí” desarrollado por Foucault. En definitiva, para desplegar el prometedor potencial educativo de los nuevos escenarios educativos, basados en plataformas digitales, estas deben no sólo garantizar la justicia distributiva (equidad) sino, sobre todo, la justicia formativa.

    • English

      This paper reflects on the possibilities offered by digital educational platforms, which are accompanied by instructional designs linked to the student-centered educational paradigm with an apparent great potential to advance towards social justice, equity and equal opportunities. Digital technologies are presented as a new actor in educational situations, with the potential to define more flexible and customizable educational scenarios, which seem to facilitate universal access and the differential treatment that equity and equal opportunities demand. However, the idea of “equity” places us in a plane of reflection circumscribed to distributive justice that implies a conception of education as a “good to be distributed” that can lead to instrumentalizing educational-pedagogical relations, subsuming them to economic or political interests, perverting them. In this sense, it is convenient to recover the idea of education as a requirement of justice, already present in Plato, linked to the idea of the ethical development of the learner, and of the so-called “care of oneself” developed by Foucault. In short, in order to unfold the promising educational potential of the new educational scenarios, based on digital platforms, these must not only guarantee distributive justice (equity) but, above all, formative justice.

    • português

      Este artigo reflecte sobre as possibilidades oferecidas pelas plataformas educativas digitais, que são acompanhadas por concepções pedagógicas ligadas ao paradigma educativo centrado no aluno, com um aparente grande potencial para avançar no sentido da justiça social, da equidade e da igualdade de oportunidades. As tecnologias digitais são apresentadas como um novo ator nas situações educativas, com potencial para definir cenários educativos mais flexíveis e personalizáveis, que parecem facilitar o acesso universal e o tratamento diferenciado que a equidade e a igualdade de oportunidades exigem. No entanto, a ideia de “equidade” coloca-nos num plano de reflexão circunscrito à justiça distributiva que implica uma conceção da educação como um “bem a distribuir” que pode conduzir à instrumentalização das relações educativo-pedagógicas, subsumindo-as a interesses económicos ou políticos e pervertendo-as. Neste sentido, vale a pena recuperar a ideia de educação como exigência de justiça, já presente em Platão, ligada à ideia de desenvolvimento ético do educando, e ao chamado “cuidado de si” desenvolvido por Foucault. Em suma, para desenvolver o promissor potencial educativo dos novos cenários educativos, baseados em plataformas digitais, estes devem garantir não só a justiça distributiva (equidade) mas, sobretudo, a justiça formativa.


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