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Resumen de Vírus vêm em vão: uma alegoria da pan-escola que (não) virá

Antonio Miguel Oller Marcén Árbol académico, Carlos Roberto Vianna

  • español

    En este artículo, se desarrolla una alegoría terapéutica en torno al problema de la educación escolar (matemática), que se trata como una pandemia. El virus mutante que lo causa causa varios síntomas vistos como imágenes de creencias cristalizadas que se manifiestan persistentemente desde el comienzo de los procesos escolares modernos: la fiebre disciplinaria, que desfiguraba y transformaba las prácticas culturales en contenidos verbales fijos; la fiebre epistémica-mentalista, que transformó los juegos de lenguaje entretejidos en formas de vida praxiológicas en el conocimiento mismo, independiente de los lenguajes ético-políticos y las gramáticas que los guían, lo que condujo a una distinción poco saludable entre saber en sí mismo y saber- cómo con los signos de un lenguaje; la ilusión de la atemporalidad y la adicción determinista, que impidió ver las prácticas de lidiar con fenómenos considerados aleatorios como prácticas matemáticas, y ambas como prácticas que se entrelazan en diferentes formas de vida, lo que evitó que la educación escolar (matemática) problematizara directamente, es decir, sin la mediación de gafas disciplinarias: las prácticas culturales que tienen lugar en diferentes formas de vida. Las posibles formas de lidiar con esta pandemia se consideran en un escenario imaginario pospandémico en el que la escuela podría convertirse en una pancomunidad virtual centrada en la problematización terapéutica de diferentes formas de vida y las prácticas culturales que tienen lugar en ellas, con el objetivo de con el propósito de formar guardianes de formas democráticas, solidarias, igualitarias y no racistas de organizar vidas en diferentes formas de vida. En esta escuela pan que vendrá (no), la educación matemática deconstruida llega a ser vista como un conjunto de juegos de lenguaje guiados por propósitos normativos, cuyos efectos y afectos no siempre son deseables y predeciblemente controlables en vidas y formas de vida. igualmente a la problematización bioético-política.

  • English

    In this article, a therapeutic allegory is developed around the problem of school (mathematics) education, dealing with it as a pandemic. The mutant virus that causes it causes several symptoms seen as crystallized belief-images that persistently manifest themselves since the beginning of modern schooling processes: the disciplinary fever, which disfigured and transformed cultural practices into fixed verbal contents; the epistemic-mentalist fever, which transformed interwoven language games into praxiological forms of life into knowledge itself, independent of the ethical-political languages ​​and grammars that guide them, which led to an unhealthy distinction between knowing-in-itself and know-how with the signs of a language; the illusion of timelessness and deterministic addiction, which prevented seeing the practices of dealing with phenomena considered random as mathematical practices, and both as practices that are interwoven in different forms of life, which prevented school (mathematics) education to directly problematize - that is, without the mediation of disciplinary glasses - the cultural practices that take place in different forms of life. Possible ways of dealing with this pandemic are thought of in an imaginary post-pandemic scenario in which the school could become a virtual pan-community focused on the therapeutic problematization of different forms of life and the cultural practices that take place in them, aiming at the purpose of to form guardians of democratic, solidary, egalitarian and non-racist ways of organizing lives in different forms of life. In this pan-school that will (not) come, deconstructed mathematics education comes to be seen as a set of language games guided by normative purposes, whose effects and affects are not always desirable and predictably controllable on lives and forms of life. equally to bioethical-political problematization.

  • português

    Neste artigo, desenvolve-se uma alegoria terapêutica em torno do problema da educação (matemática) escolar, lidando com ele como uma pandemia. O vírus mutante que a provoca causa vários sintomas vistos como crenças-imagens cristalizadas que se manifestam persistentemente desde o início dos processos modernos de escolarização: a febre disciplinar, que desfigurou e transformou práticas culturais em conteúdos verbais fixos; a febre epistêmico-mentalista, que transformou os jogos de linguagem entretecidos em formas praxiológicas de vida em saberes em si, independentes das linguagens e das gramáticas ético-políticas que as orientam, o que levou a uma distinção doentia entre saber-em-si e saber-fazer com os signos de uma linguagem; a ilusão de atemporalidade e o vício determinista, que impediram de se ver as práticas de se lidar com fenômenos considerados aleatórios como práticas matemáticas, e ambas como práticas que se constituem entretecidas em diferentes formas de vida, o que impediu a educação (matemática) escolar de problematizar diretamente – isto é, sem a mediação de óculos disciplinares – as práticas culturais que se realizam em diferentes formas de vida. Possíveis modos de se lidar com essa pandemia são pensados em um quadro pós-pandêmico imaginário em que a escola poderia se transformar em uma pancomunidade virtual voltada à problematização terapêutica de diferentes formas de vida e das práticas culturais que nelas se realizam, visando ao propósito de se formar guardiões de formas democráticas, solidárias, igualitárias e não-racistas de organização das vidas em diferentes formas de vida. Nessa pan-escola que (não) virá, a educação matemática desconstruída passa a ser vista como um conjunto de jogos de linguagem orientados por propósitos normativos, cujos efeitos e afetos nem sempre desejáveis e previsivelmente controláveis sobre as vidas e as formas de vida se abrem igualmente à problematização bioético-política.


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