Omar Enrique Trujillo Varilla, Ever Enrique de la Hoz Molinares, Juan Pacheco Fernández
En este artículo se hace una comparación entre los sistemas de numeración de las cuatro comunidades étnicamente diferenciable de la sierra nevada de Santa Marta (Kogui, Arhuaco, Wiwa y Kankuamos), resaltando la importancia y el significado que tienen desde sus cosmovisiones, los números en cada una de ellas y la aplicación en sus actividades tradicionales. A partir de esto se muestra que los números para estas expresan la cohesión, el orden, las concepciones de espacio, el entorno, una visión global de su universo, a partir de su ley de origen, la coincidencia entre los sistemas de numeración es que carecen de representaciones simbólicas, pero tiene algunas figuras geométricas asociadas. Los sistemas de numeración todos carecen del cero, porque para ellos desde sus cosmovisiones no existe el vacío o la nada, lo consideran como el gran regalo del Dios padre creador Kakuserankua: además existen algunos números sagrados comunes como: el uno que representa el universo y el sol, el cuatro los cuatro elementos, las cuatro comunidades de la sierra nevada de Santa Marta, los cuatro personajes míticos, y el nueve representa el equilibrio con el universo y los nueve pagamentos. Otra coincidencia entre los sistemas de numeración es que son posicionales en base decimal, cardinal, sistematizado en sus lenguas ancestrales (Ikᵾ, Kogba, Kakatukua y Dalma).La investigación de los sistemas de numeración de las culturas (Ikᵾ, Kogui, Wiwa y Kankuamos) de la sierra nevada de Santa Marta, permite mostrar que los conocimientos se transmiten de forma oral de generación en generación, a través de sus diferentes actividades comunitarias y tradicionales. El uso de los sistemas de numeración en las prácticas tradicionales, es lo que ha permitido su trascendencia y preservación hasta nuestros tiempos, pero son pocos conocidos, debido a que existen escasos trabajos realizados sobre sus conocimientos matemáticos.
The article compares the numbering systems of the four indigenous communities of Santa Marta Mountain Range: kogui, arhuaco, wiwa and kankuamos, we highlight the importance and meaning from their worldviews of numbers, as well as their applications in traditional activities. From this, it is shown that the numbers for these cultures express cohesion, order, space, environment, a global vision of their universe.
Considering that the Law of Origin in these indigenous communities coincide in the conception about the creation of the universe, through the Mother Earth and the creation of the material world by the father God Kakuserankua, we can affirm that the numbers in each of the systems of numbering are related to the universe, they also lack symbolic representations, but have some associated geometric shapes. The numbering systems presented here lack zero because from their worldviews and Law of Origin there is no emptiness or nothingness, which they consider as the great gift of Kakuserankua: there are also some common sacred numbers among the communities, such as: the one that represents the universe and the sun, the four is related to the four elements, the four communities, the four mythical characters; the nine represents the balance with the universe and the nine payments. Another relationship between numbering systems is that they are positional on a decimal, cardinal basis and systematized in their ancestral languages (Ikᵾ, Kogba, Kakatukua and Dalma).
The research carried out allow us to show that knowledge is orally transmitted from generation to generation, through its sociocultural activities. Its use in traditional practices has allowed the transcendence and preservation of culture until today; it is important to mention that the mathematical knowledge of these communities is barely known in the western communities, due to the limited work carried out.
O artigo compara os sistemas de numeração das quatro comunidades da Serra Nevada de Santa Marta: kogui, arhuaco, wiwa e kankuamos, destacando a importância e o significado de suas visões de mundo dos números, bem como de suas aplicações nas atividades tradicionais. A partir disso, mostra-se que os números dessas culturas expressam coesão, ordem, espaço, ambiente, uma visão global de seu universo. Considerando que a Lei de Origem nessas comunidades indígenas coincide na concepção sobre a criação do universo, através da Mãe Terra e na criação do mundo material pelo deus pai Kakuserankua, podemos afirmar que os números em cada um dos sistemas de numeração estão relacionadas ao universo, também não possuem representações simbólicas, mas possuem algumas figuras geométricas associadas. Os sistemas de numeração aqui apresentados não têm zero, porque, de suas visões de mundo e Lei de Origem, não há vazio ou nada: há também alguns números sagrados comuns entre as comunidades, tais como: aquele que representa o universo e o sol, o quatro está relacionado aos quatro elementos, as quatro comunidades, os quatro personagens míticos, os nove representam equilíbrio com o universo e os nove pagamentos. Outra relação entre os sistemas de numeração é que eles são posicionais decimais, cardeais e sistematizados em suas línguas ancestrais (Ikᵾ, Kogba, Kakatukua e Dalma).A pesquisa realizada permite demonstrar que o conhecimento é transmitido de geração em geração por via oral, por meio de suas atividades socioculturais. Seu uso nas práticas tradicionais permitiu a transcendência e preservação da cultura até hoje; É importante mencionar que o conhecimento matemático dessas comunidades é pouco conhecido nas comunidades ocidentais, devido ao pouco trabalho realizado.
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