A intenção principal deste artigo é discutir a produção de significados do que se conhece como Movimento Matemática Moderna. A partir de fontes como documentos escolares e entrevistas com antigos professores, principalmente, tenta-se de ressaltar a pluralidade das perspectivas -complementares e rivais- que surgem em cena quando os professores fazem referência ao Movimento e como, a partir desse processo de significação, aceitam, subvertem ou adaptam, em suas práticas de ensino, as diretrizes que são a eles impostas. Metodologicamente, a coleta dos depoimentos orais pautou-se nos pressupostos da História Oral e a fundamentação teórica de todo o artigo segue diretrizes tanto da Hermenêutica de Paul Ricoeur, quanto da Hermenêutica de Profundidade de John Thompson e das indicações da análise narrativa de Bolívar.
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