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Diálogo, responsabilidad y educación matemática: Enseñar y aprender matemáticas para el planeta y para los demás (PLENARIA 1 MES12 BRAZIL)

  • Autores: Richard Barwell
  • Localización: Prometeica, ISSN-e 1852-9488, Nº. 31, 2024 (Ejemplar dedicado a: Prometeica - v 31 (11/2024 - 02/2025)), págs. 392-407
  • Idioma: español
  • DOI: 10.34024/prometeica.2024.31.19568
  • Títulos paralelos:
    • Dialogue, responsibility and mathematics education: Teaching and learning mathematics for the planet and each other (PLENARY 1 MES12 BRAZIL)
    • Diálogo, responsabilidade e educação matemática: Ensinar e aprender matemática para o planeta e para os outros (PLENÁRIA 1 MES12 BRAZIL)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      No El mundo está en dificultades y las matemáticas están implicadas. Somos educadores matemáticos: profesores, investigadores, activistas. ¿Cuál es nuestra respuesta? ¿Cuál es nuestra responsabilidad? En la primera parte de este texto, sintetizo las características de la educación matemática que podríamos necesitar: responsabilidad, crítica, imaginación, incertidumbre, llevada a cabo en un espíritu de relacionalidad ética, humildad, libertad de aprendizaje y reconocimiento del valor fundamental de cada ser humano, criatura no humana, lengua, cultura y ecosistema, y de nuestra dependencia de ellos para nuestra propia existencia y supervivencia. En la segunda parte, propongo el dialogismo como una postura epistemológica para la educación matemática de la que se derivan estas características. Desarrollo algunos de los fundamentos epistemológicos del dialogismo, basándome especialmente en la obra de Bajtin sobre el lenguaje y su filosofía del acto. Estas ideas incluyen el significado, la respuesta, la capacidad de respuesta, la interdependencia y la no finalidad. Ilustro estas ideas en relación con dos situaciones: el lenguaje y la diversidad cultural en las aulas de matemáticas; y el papel de las matemáticas en el contexto de la biodiversidad. Concluyo subrayando que pensar dialógicamente sobre las matemáticas en una época de problemas apunta a la importancia de nuestra responsabilidad mutua en cada momento de nuestra existencia.

    • português

      O mundo está em dificuldades e a matemática está envolvida. Somos educadores de matemática - professores, pesquisadores, ativistas. Qual é a nossa resposta? Qual é a nossa responsabilidade? Na primeira parte deste texto, sintetizo as características da educação matemática de que podemos precisar: responsabilidade, crítica, imaginação, incerteza, conduzida em um espírito de relacionamento ético, humildade, liberdade de aprendizado e reconhecimento do valor fundamental de cada ser humano, criatura não humana, idioma, cultura e ecossistema, e nossa dependência deles para nossa própria existência e sobrevivência. Na segunda parte, proponho o dialogismo como uma postura epistemológica para a educação matemática da qual essas características decorrem. Desenvolvo alguns dos fundamentos epistemológicos do dialogismo, baseando-me particularmente no trabalho de Bakhtin sobre a linguagem e sua filosofia do ato. Essas ideias incluem significado, resposta, capacidade de resposta, interdependência e não-finalidade. Ilustro essas ideias em relação a duas situações: linguagem e diversidade cultural nas salas de aula de matemática; e o papel da matemática no contexto da biodiversidade. Concluo enfatizando que pensar dialogicamente sobre a matemática em uma época de problemas aponta para a importância de nossa responsabilidade uns com os outros em cada momento de nossa existência.

    • English

      The world is in trouble and mathematics is involved. We are mathematics educators—teachers, researchers, activists. What is our response? What is our responsibility? In the first part of this text, I engage with selected contributions to MES to synthesise features of the mathematics education we might need: responsibility, critique, imagination, uncertainty, conducted in a spirit of ethical relationality, humility, freedom of learning, and a recognition of the fundamental worth of every human being, non-human creature, language, culture and ecosystem, and our dependence on them for our own existence and survival. In the second part, I propose dialogism as one epistemological stance for mathematics education from which these features follow. I develop some of the epistemological foundations of dialogism, drawing particularly on Bakhtin’s work on language and his philosophy of the act. These ideas include meaning, response, answerability, interdependence and non-finality. I illustrate these ideas in relation to two situations: language and cultural diversity in mathematics classrooms; and the role of mathematics in the context of biodiversity. I conclude by emphasising that thinking dialogically about mathematics in a time of trouble points to the importance of our responsibility to each other at each moment of our existence.


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